Brasil imaginado na América Latina: a crítica de filmes de Glauber Rocha e Walter Salles || Eliska Altmann

Código: 9788577400843
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Prefácio de Tunico Amancio
Coedição Faperj
ISBN 978-85-7740-084-3
2010, 1ª edição, 256 p., 16 x 23 cm


DESCRIÇÃO:

O interesse dos cientistas sociais pelo cinema brasileiro tem crescido nas últimas décadas. Das chanchadas ao Cinema Novo, do cinema marginal ao cinema da retomada, cresce o acervo de pesquisas que indagam a identidade da filmografia made in Brasil. Poucos estudos, contudo, compararam a recepção de Glauber Rocha e Walter Salles no México, em Cuba e na Argentina, como o faz Eliska Altmann neste livro. E não se trata de uma mera comparação. A originalidade da proposta da autora é justamente conhecer, por meio de uma rica análise dos textos críticos divulgados na imprensa no período de 1960 a 2000, as imagens do Brasil veiculadas pelo cinema na América Latina.

Com esse objetivo, discutem-se questões atuais: a identidade e a recepção do cinema brasileiro, a história da crítica, problemas relacionados à autoria e ao poder das imagens, além da divulgação do cinema nacional na América Latina. Ao realizar seu projeto, Eliska Altmann não só mobiliza uma preciosa literatura da crítica cinematográfica, como faz uso de importantes autores da sociologia da cultura, tendo demonstrado criatividade na leitura dessas diferentes áreas de saber e domínio sobre vasta bibliografia. Acrescenta-se ao seu “arranjo teórico” uma farta documentação que coletou e reuniu em viagens aos três países latino-americanos onde se aventurou de forma pioneira pelos arquivos da crítica cinematográfica.

O livro põe em foco os filmes Barra­vento, Deus e o diabo na terra do sol(1964), Terra em transe (1967) e O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969), de Glauber Rocha, e Terra estrangeira (1995), Central do Brasil (1998), Abril despedaçado (2001) e Diários de motocicleta (2003), de Walter Salles. Apesar das diferenças entre os dois cineastas e das diferenças dos tempos que separam a sua produção – o tempo das utopias e o tempo da modernidade líquida –, Eliska Altmann constata uma insistente permanência nas imagens “brasileiras” valorizadas por críticos latino-americanos que dizem respeito à pobreza, à miséria, à violência, à religiosidade e ao atraso. Vale a pena conhecer a hipótese explicativa que a autora elabora para a compreensão da continuidade imagética construída pelos olhares da crítica.

 

Eliska Altmann

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação e doutora em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, ambos também na UFRJ. Para a realização da pesquisa deste livro, associou-se à Universidad Autónoma Metropolitana, na Cidade do México. Atualmente, é professora adjunta do Departamento de Letras e Ciências Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Realiza pesquisas para documentários e é autora de artigos nos campos da sociologia da cultura e da antropologia visual.

 

Sumário ¯     Apresentação ¯

 

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