e Manoel Barros da Motta
ISBN 85-86011-16-0
1998, 1ª edição, 480 p., 14 x 21 cm
DESCRIÇÃO:
Se parece consenso o fato de que a psicanálise inaugurou todo um campo de experiência em nossa realidade de civilizados, a pergunta a respeito de seus limites e do que ela pode prometer continua a dividir os psicanalistas. O que se pode esperar de uma psicanálise? Quais particularidades podem ser verificadas a partir da saída ou da conclusão de uma análise?
Se ao analisante que demanda responde o analista que deseja; ao analisante sujeito, o analista objeto, como responder à crescente uniformização do mundo contemporâneo e aos apelos falhados de uma justiça distributiva? Dito de outro modo, como sustentar o impossível de universalizar ante as particularidades atuais de nossa civilização?
Dentre aqueles que sofreram “o efeito Jacques Lacan” e que se decidiram em insistir na via freudiana por este reinventada, Colette Soler é sem dúvida uma de suas principais referências. Autora de numerosas contribuições reconhecidas internacionalmente, Colette Soler tem retomado de modo incisivo a incidência política e ética do psicanalista não só em sua clínica e nas análises por ele dirigidas, como também em sua presença na civilização e nos laços por ele escolhidos.
Mas não só. Atenta às diferentes consequências advindas da diferença dos sexos e aos diferentes modos de estruturação do sujeito, seu texto denso e preciso deixa seus leitores perceberem tanto o clarão do novo como a certeza do caminho percorrido e, com isso, a possibilidade de uma nova leitura e de uma nova escolha, ainda.
Colette Soler
Psicanalista. Doutora em Psicologia, ensinou durante vários anos no Departamento de Psicanálise da Universidade de Paris VIII e no Instituto do Campo freudiano na França e em outros países. Continua seu ensino no Colégio Clínico de Paris e no quadro das Formações Clínicas do Campo Lacaniano. Autora de numerosos livros e artigos publicados na França, no Brasil e em diversos outros países.
A Contra Capa, fundada como livraria em 1992, iniciou suas atividades editoriais em dezembro de 1995. Essas atividades, baseadas inicialmente em suas áreas de especialização, se diversificaram e, hoje, incluem a edição de livros de arquitetura, artes plásticas, cinema, ciências humanas, crítica literária, filosofia, fotografia, história, literatura, poesia, psicanálise e teatro.
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